sábado, 27 de abril de 2013

Ás vezes é preciso

Todos os dias, e quando digo todos os dias são todos os dias mesmo, diante de uma notícia, diante de uma leitura, diante de um post no facebook, eu me questiono sobre se eu sou capaz de produzir algo parecido, e acabo por me deparar com uma intimidadora insegurança, que  sobretudo ameaça minha carreira. 
Sou aspirante à jornalista, sempre admirei a profissão pelo dinâmico contato com inúmeras áreas diferentes simultaneamente, e por isso acredito que pra tal é preciso ser um grande profissional, e reunir qualidades fundamentais como atenção, criatividade, memória, astúcia e poucas vezes reconheço algumas dessas em mim. 
Conversando com um amigo percebi o quão negativo é o fato de eu não divulgar nenhum dos meus textos, escrever apenas para mim, pelo simples achar de que minhas produções não são dignas de leituras alheias. 
Um bom jornalista se joga a opinião pública, e é exatamente isso que o consagra. 
Trata-se de um debate, prática que muito valorizo, acho uma forma de conhecimento formidável. Você se expor à contraposições e ainda poder absorver outros pontos de vistas é plenamente enriquecedor. Mas para que você possa dizer e discursar sobre algo é necessária uma ligação entre a arte das palavras e do conhecimento. E é então que me sinto excluída, não me vejo como tal artista nem com esse crédito. 
Mas na vida é preciso bater de frente e enfrentar, é por isso que me exponho agora para me abrir e abrir portas para novas, frequentes e divulgadas produções, sobre tudo, sobre notícias, sobre polêmica, sobre música, sobre cultura, sobre moda, sobre novidade, sobre o que passar em minha mente, e profundamente acredito que será meu mais autêntico retrato, um auto retrato diretamente dos meus hemisférios cerebrais.